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Primeiro fast food robotizado do mundo é instalado no Aeroporto de Guarulhos

Imagem: Bionicook

Na última semana foi iniciada a instalação de um inédito fast food robotizado no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, que é, segundo a empresa responsável Bionicook, o primeiro do tipo no planeta.

Além da grande novidade em termos um equipamento autônomo para a produção de lanches rápidos, outro ponto importante desta ação é a adaptação dos espaços do aeroporto administrado pela concessionária GRU Airport, visando mais segurança aos passageiros em tempo pandêmico, onde as recomendações são de distanciamento social.

Quando o cliente chega ao Bionicook, ele faz seu pedido por um tablet, instalado na máquina, faz o pagamento com o cartão e retira o seu pedido 3 minutos depois, em um dos quatro nichos destinados para a coleta do alimento. E ainda há dispenser com álcool gel, para auxiliar na higiene após o uso.

O CEO da Bionicook, Fabio Rezler, diz que o fast food autônomo é um avanço tecnológico que mostra as mudanças pela qual o mundo está passando.

“Quando desenvolvi o Bionicook, meu principal objetivo era ter um diferencial, que é o robô. Já vivemos a robótica no nosso dia a dia, muitas vezes sem ver ou perceber. Agora, com a pandemia da Covid-19 é fundamental que estejamos mais atentos a isto. Além do mais, equipamentos robóticos nos trazem mais segurança no campo de trabalho, já que a cadeia produtiva para abastecimento, no caso do Bionicook, envolve diversas outras empresas e profissionais”, comenta.

O executivo contou sobre a experiência que teve com o Bionicook em uma das principais feiras de tecnologia do mundo, em Dubai, nos Emirados Arábes. “A Gitex Technology Week é incrível do ponto de vista da tecnologia. Vimos ali coisas que parecem ser inacreditáveis, com alta tecnologia. E nós estávamos lá, como a primeira empresa brasileira convidada para este evento, sendo muito bem vistos e aceitos. E por isso estamos com negociações fora do Brasil para mais unidades do Bionicook”, revela.

Chegada ao Aeroporto de Guarulhos

Após alguns anos sendo desenvolvido e aprimorado, o Bionicook chegou nesta última semana ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, São Paulo, no terminal 2, check-in D, permitindo que passageiros façam refeições mais rápidas com as 15 opções de bebidas e 18 de lanches oferecidos pelo projeto robotizado.

Além disso, a novidade está em linha com o trabalho da GRU Airport, que segue implementando ações para auxiliar que seus passageiros tenham mais agilidade na hora de comer e mais segurança, quando falamos na disseminação da Covid-19, já que o Bionicook prepara os lanches na hora, por robô e sem intervenção humana, evitando contatos.

“A chegada do Bionicook no GRU Airport é importante, pois demonstra a nossa busca incessante em disponibilizar para todos os frequentadores do aeroporto uma melhor experiência de viagem aliada ao que há de mais moderno no mundo”, afirmou a diretora comercial e de cargas do GRU Airport, Mônica Lamas.

Bionicook

O empresário de Caxias do Sul (RS), Fabio Rezler, iniciou o projeto em 2014 operando no modelo convencional de atendimento, mas sentiu a necessidade de oferecer algo diferente ao mercado.

“Nós iniciamos com atendimento tradicional, como todos os fast foods, mas no decorrer do tempo percebemos que seríamos apenas mais um no mercado e isso me incomodava. Devíamos fazer algo surpreendente, algo que pudesse trazer alguma experiência de consumo incomparável, sem perder o foco naquilo que é essencial, um lanche rápido e de alta qualidade sempre. Precisava ser muito atraente ao consumidor e aos investidores”, conta.

De maneira simples, o consumidor faz seu pedido por meio de uma tela digital touch screen e, imediatamente após confirmado o pagamento, o robô inicia o preparo. Com 18 opções de lanches e 15 de bebidas, o preparo é imediato e sem a intervenção humana.

“É um fast food de lanches rápidos ao estilo take away, recebidos embalados e congeladas de fábrica. Apenas para a validação do menu envolvendo pesquisa de mercado, testes de temperatura, tempo de preparo, sabor, validade e produção em escala foram quase dois anos de trabalho”, conta Rezler.

O CEO da Bionicook lembra ainda que este novo modelo de negócio gera uma gama enorme de empregos. “Os robôs têm o objetivo de fazer os trabalhos mais repetitivos e perigosos. A célula robotizada no fast food traz um novo conceito que, na outra ponta, gera outras tarefas que só podem ser executadas por pessoas, como a fabricação dos lanches congelados, assistência técnica, reabastecimento, higienização da máquina, suporte 24 horas e logística, por exemplo”, finaliza.

Informações da Bionicook

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