Após ter sido questionada pela Folha de São Paulo, a Prefeitura de São Paulo atualizou que o projeto de criação de um parque público na área ocupada pelo Campo de Marte está suspenso devido ao desinteresse por parte da iniciativa privada. Em outras palavras, não houve um interessado em financiar a construção e operação do parque.
O projeto previa que os interessados poderiam explorar comercialmente o local, com a obrigação de realizar obras de benfeitoria, transformando a área num complexo de lazer. A discussão em torno do passado e do futuro do Campo de Marte já perdura anos. A própria posse do terreno é disputada entre a prefeitura paulistana e o Governo Federal desde 1958 (hoje o aeroporto é administrado pela União).
A cada nova troca de governo, o assunto vem à tona com um objetivo diferente. Além de transformar o aeroporto em parque, já se falou em lotear para a construção de edifícios residenciais, shopping center, museu aeroespacial, hotel, entre outros. Nada foi adiante.
A desativação do aeroporto, ou de parte dele, traria um desafio à aviação geral de asa fixa (aviões), que teria que encontrar fora de São Paulo uma alternativa para operar seus voos.
