Início Empresas Aéreas

Qatar Airways perde o posto de maior operadora do Airbus A350

Receba essa e outras notícias em seu celular, clique para acessar o canal AEROIN no Telegram e nosso perfil no Instagram.

A empresa sediada em Doha, que tem uma das frotas de aviões mais modernas do mundo, acaba de perder o posto de maior operadora mundial do ultramoderno Airbus A350 XWB para a Singapore Airlines. A ultrapassagem nesse ranking aconteceu depois que a empresa de Singapura recebeu, na semana passada, três jatos do modelo de uma só vez. Agora, são 55 aviões desse tipo na frota singapuriana, contra 53 na catariana.

Em ambas as empresas, o A350 desempenha um papel crucial na retomada de seus voos, já que são econômicos e ajudam-nas a reduzir a queima de caixa. Por conta disso, eles estão quase todos ativos.

Uma outra análise curiosa, de acordo com o Planespotters.net, mostra que a Singapore tem 84 aeronaves em operação atualmente (de uma frota total de 142 jatos), dos quais 49 são A350, o que significa que 60% de sua frota ativa são do modelo da Airbus. Na Qatar, a conta é mais equilibrada, já que possui vários outros modelos na frota em operação e não escolheu uma única aeronave para ser sua espinha dorsal; por isso, dos 192 aviões em serviço, 51 são A350, uma conta próxima de 25%.

Essa configuração do ranking, no entanto, não deve durar para sempre, já que a Qatar ainda tem 23 Airbus A350 a receber, enquanto que a Singapore tem apenas 12 – considerando a lista atual de pedidos da Airbus.

A Singapore se apoia no A350 como sua principal aeronave de longo curso, que opera voos com várias características, desde operações de médio curso e alta densidade na Ásia até voos internacionais de longo curso. Um desses voos é também o mais longo do mundo na atualidade, operado pelo A350-900 ULR, que liga a cidade-estado asiática a Nova Iorque num serviço direto de mais de 17 horas com uma capacidade total de 161 passageiros por voo. 

Além disso, a empresa de Singapura já declarou anteriormente que vê no A350 o modelo perfeito para sua operação, dado o custo-benefício, as menores emissões e a versatilidade operacional, enquanto conta com um bom porão de carga.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
Sair da versão mobile