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Qatar confirma interesse em cargueiros 777X e A350, se eles existirem

A Qatar Airways Cargo confirmou que considerara adicionar à sua frota versões cargueiras das aeronaves B777X e do A350 quando essas aeronaves forem lançadas no mercado. O anúncio foi feito logo depois da transportadora receber mais três Boeing 777F e elevar sua frota para 26 aeronaves.

A declaração do CEO do Qatar Airways Group, Akbar Al Baker, foi divulgada pela revista norte-americana Aviation Week Network. Em 2019, o executivo havia dado a mesma declaração para o portal britânico AeroTelegraph, o que gerou expectativa da indústria sobre o lançamento das aeronaves.

A Airbus informou anteriormente que aguarda apenas ter encomendas formais para lançar oficialmente o A350F, versão cargueira da sua mais moderna aeronave, e a companhia do oriente médio seria uma das empresas mais cotadas para ser um dos clientes iniciais. O modelo poderia se tornar numa das principais apostas da fabricante europeia para competir no segmento logístico com a concorrente Boeing.

A norte-americana, por sua vez, ainda não se manifestou oficialmente sobre os planos para uma versão de carga do Boeing 777X.

Frota em expansão

A Qatar Cargo possui atualmente dois Boeing 747F e 24 cargueiros Boeing 777F. Em comunicado à imprensa durante a última aquisição, em janeiro, Akbar Al Baker disse a ampliação da frota é movimento necessário para apoias as as cadeias de suprimentos globais em um momento crítico durante a pandemia.

“A capacidade agregada nos permitirá apoiar a logística em torno da vacinação da COVID-19, que se projeta ser um dos maiores desafios logísticos para a indústria”, disse ele.

De acordo com Al Baker, a economia de combustível e a longa autonomia dos Boeing 777F irão ajudar a companhia a ser mais sustentável e a operar mais voos sem escalas pelo mundo. “Isso facilita a movimentação de mercadorias sensíveis ao tempo e à temperatura. Com nossos investimentos em inovação e frota, somos capazes de atender às necessidades logísticas de nossos clientes e apoiar a continuidade do comércio global”, conclui.

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