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No momento em que o presidente Joe Biden tornava obrigatório o uso de máscaras em voos e outros meios de transporte nos Estados Unidos, as companhias aéreas do país ultrapassavam a marca de 2.500 passageiros banidos por recusa do uso da proteção. As punições são iniciativas das próprias empresas, já que, até então, não havia uma regulamentação nacional sobre o tema.
De acordo o portal econômico norte-americano Business Insider, baseado nas informações divulgadas pelas próprias companhias, pelo menos 2.907 viajantes estão proibidos de embarcar nas principais empresas aéreas do país, em dados atuais. Os dados foram fechados no dia 24 de janeiro.
O rigor das companhias aéreas sobre uso da proteção facial é visto como uma tática e mercado para fortalecer a confiança do consumidor nas viagens de avião em meio à pandemia. Todas as punições foram embasadas por políticas sanitárias definidas pelas próprias transportadoras.
Banidos
A Delta Airlines foi a companhia que mais baniu passageiros que se recusaram a usar máscaras a bordo. Desde o aprofundamento da crise, em março de 2020, até janeiro deste ano, mais de 880 pessoas foram proibidas de viajar novamente pela empresa. A Delta exige o uso da proteção em todas as etapas da viagem, desde o atendimento no check-in, até a restituição de bagagem no destino.
O segundo lugar do ranking é ocupado pela United Airlines, que baniu 613 pessoas até 15 de janeiro. Desse total, 60 banimentos foram feitos apenas na semana da invasão do Congresso norte-americano, no dia 6 de janeiro. A United tem um hub no Aeroporto Internacional Washington – Dulles, perto da capital do país.
A maioria dos passageiros banidos terá permissão para viajar novamente assim que a regra da máscara for revogada. No entanto, pessoas que cometeram infrações mais graves, além de simplesmente não usar máscara, serão banidos indefinidamente. Entram nessa lista usuários que ofenderam profissionais ou causaram danos às aeronaves.
Das grandes companhias dos EUA, apenas American Airlines, Southwest Airlines e Sun Country Airlines não forneceram dados específicos sobre quantos passageiros foram proibidos devido ao não uso da máscara. A Sun Country, com sede em Minneapolis, no entanto, relatou um aumento nos incidentes relacionados a máscaras após os distúrbios no Capitólio.
Confira o ranking das companhias com maior número de banimentos por recusa do uso de máscara, até 24 de janeiro:
Delta Air Lines: 880 passageiros
United Airlines: 613 passageiros
Frontier Airlines: 500 passageiros
Spirit Airlines: 400 passageiros
Alaska Airlines: 328 passageiros
JetBlue Airways: 115 passageiros
Hawaiian Airlines: 56 passageiros
Allegiant Air: 15 passageiros
