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Boeing 747 fica mais de 20 segundos com o nariz empinado no pouso em Guarulhos

O Jumbo dos “pousos especiais” tem dado o que falar ao pousar no Brasil, tanto que agora foi cronometrado o tempo que ele fica empinado. O resultado é bastante interessante.

Imagem: Golf Oscar Romeo (Reprodução)

Esse Boeing 747-200 cargueiro da empresa Fly Pro, empresa com sede na pouco falada Moldova, é um dos poucos do modelo em operação no mundo. Desde o começo da pandemia, ele tem marcado sua história no Brasil com diversos voos sob contratos diversos, inclusive com o governo, para transporte de mercadorias e EPIs.

Em todo esse tempo, ele sempre vem chamando a atenção, desde que pousou pela primeira vez em nosso país, na cidade de Florianópolis. Em Santa Catarina o piloto do Jumbo manteve o nariz para cima por muito mais tempo do que o normal e isso chamou a atenção. A técnica de manter o nariz no alto durante o pouso é chamada pela FAA de “Aerodynamic Breaking”, onde a aeronave se aproveita do arrasto para ajudar na frenagem.

A repercussão na época foi muito grande, com pessoas elogiando e outras criticando a atitude do piloto, já que o manual da aeronave não prevê um pouso dessa forma e também não é evidente sua eficácia em jatos desse porte. Logo depois, vídeos foram divulgados mostrando o jato fazendo o mesmo procedimento fora do país, sempre com a mesma repercussão nas redes sociais.

A manobra de pouso desses pilotos difere do que comumente se vê na aviação, quando os aviões buscam aterrissar com todos os trens de pouso com a maior brevidade possível, enquanto o freio é aplicado para a frenagem.

Eis que, agora, uma nova curiosidade foi revelada. Isso porque canal Golf Oscar Romeo do Youtube contou quanto tempo, efetivamente, o Jumbo fica com o trem de pouso dianteiro fora do solo. O resultado é bastante interessante, veja.

Na semana passada, esse jumbo voltou aos noticiários, mas por um outro motivo: uma manobra realizada antes do pouso, em que o piloto executa um ziguezague na aproximação, a fim de aumentar a distância da aeronave da frente. O intento não funcionou e o 747 teve que arremeter para não causar um conflito de tráfego aéreo.

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