Há quase um ano, em abril de 2020, o milésimo Boeing 787 Dreamliner produzido alçava aos céus para um voo de teste. Embora não divulgado amplamente pela Boeing, o feito não passaria desapercebido, já que o jato contava com um adesivo próximo ao nariz e ficou evidente que seria entregue á Singapore Airlines.
Na semana passada, a Airways Magazine relembrou que o jato ainda não foi entregue à sua operadora, notadamente em razão da pandemia. Dessa forma, a aeronave passou os últimos dez meses da “pior forma possível” para uma máquina voadora, ou seja, estacionada na pista do aeroporto de Charleston, na Carolina do Sul, onde a Boeing mantém sua fábrica.
A data de entrega da aeronave ainda é um mistério, mas não seria um absurdo diver que pode ser daqui a uma semana ou daqui a dois anos. Tudo depende de como a pandemia evoluir e as viagens internacionais começarem a ser retomadas.
Ontem, a própria Singapore anunciou que estava realizando uma mudança em seus planos de frota, trocando Dreamliners pelo Boeing 777X. Com esse movimento, sua encomenda firme de jatos Boeing 777X subiu 20 para 31. Enquanto isso, os pedidos do Boeing 787-10 ficam limitados a 15 unidades, além de mais três 787-8 e dois 787-9.
