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Os jogos de futebol americano se tornaram grandes espetáculos per se, mas, ainda assim, nada se compara em público, impacto e renda ao Super Bowl, a final da Liga Nacional dos EUA (NFL). O evento esportivo é o mais assistido dos Estados Unidos e, em nível mundial, está entre os “top 3”, junto com a final da Copa dos Campeões e a final da Copa do Mundo.
O próximo Super Bowl está marcado para o dia 7 de fevereiro na cidade de Tampa, a ser disputado entre o time da casa, Tampa Bay Bucaneers, e o Kansas City Chiefs. Junto com o jogo, uma grande estrutura será movimentada, inclusive envolvendo diretamente a aviação.
A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) planeja centenas de decolagens e pousos adicionais, além de aeronaves estacionadas nos aeroportos de Tampa Bay durante a semana do jogo. Por conta disso, a entidade que regula a aviação americana emitiu diretrizes que devem ser seguidas a quem deseja voar na região onde acontece o evento para garantir a segurança de todos.
Procedimentos especiais, incluindo restrições temporárias de voo (TFR) e uma zona livre de drones, limitarão os voos ao redor do Raymond James Stadium antes, durante e depois do jogo. O TFR do dia do jogo entrará em vigor aproximadamente às 17h30 e cobrirá um anel de 30 milhas náuticas, centralizado sobre o estádio e do solo até 18.000 pés de altitude.
Os pilotos e operadores de drones que entrarem nos TFR sem permissão podem enfrentar penalidades civis que ultrapassam US$ 30.000 e possível processo criminal. A FAA incentiva os operadores de drones a verificar todos os avisos para determinar onde os drones podem voar.
O TFR não afetará voos comerciais regulares no Aeroporto Internacional de Tampa. Operações de emergência, médicas, de segurança pública e militares podem voar no TFR enquanto ele estiver no local, em coordenação com o controle de tráfego aéreo.