Dentre as várias aposentadorias do ano, muitas delas antecipadas pela Covid, está a dos Boeings 777-200 da Delta Air Lines. A retirada das aeronaves faz parte do programa de redução de custos que a empresa foi forçada a realizar devido à pandemia e os Boeings serão substituídos por aeronaves mais modernas, como os Airbus A330-900 e A350-900, por exemplo.
No total, apesar de a frota ser relativamente pequena para os padrões da Delta, ou seja, foram “apenas” 18 aeronaves em 21 anos do modelo, eles desempenharam um importante papel em voos para a Ásia e América do Sul. Por várias vezes, os triplo-setes da Delta realizaram as ligações com São Paulo, por exemplo.
No entanto, a história agora chega ao fim, com o último voo marcado para sábado, 31 de outubro.
Voos especiais
A companhia dos Estados Unidos programou dois voos especiais para marcar a despedida do widebody bimotor e permitir a despedida dos fãs. O penúltimo voo DL8787 decola do Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson, em Atlanta, a casa da Delta, e segue para o Aeroporto Internacional de Los Angeles (LAX), no dia 30 de outubro. O derradeiro, DL8807, será na manhã seguinte (31), partindo do Aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, também com destino ao LAX.
O 777 é o terceiro modelo aposentado pela Delta nos últimos meses. A companhia também não opera mais com o Boeing 737-700, após 12 anos de serviços, e com o MD88. Mais modelos serão aposentados no futuro, como o Boeing 767 mais antigos e os Boeing 717.
Após o desembarque dos passageiros, o avião será oficialmente retirado da frota e, previsivelmente, voará para Victorville, onde já estão algumas unidades. A partir de agora, o revezamento no longo curso será feito pelo A330NEO e pelo A350, que consomem em média 20% menos combustível por assento.
