American Airlines reduzirá seu quadro em 40 mil funcionários

Pilotos American Airlines
Imagem: American Airlines

Com o fim do programa de auxílio do governo dos EUA, a American Airlines deverá demitir cerca de 19 mil funcionários em outubro, no maior corte da história da empresa.

A empresa texana é uma das maiores aéreas do mundo e empregava 140 mil pessoas antes da pandemia. Com a ajuda do governo através do chamado CARES Act, a empresa recebeu parte dos $25 bilhões de dólares entre empréstimos e investimentos disponibilizados pelo governo e, em contrapartida, não podia demitir nenhum funcionário até o dia 30 de setembro.

Como a situação da pandemia ainda não melhorou, seja em termos de saúde pública ou econômico, a empresa afirmou hoje que deverá desligar 19 mil funcionários no país.

“Hoje é o dia da mensagem mais difícil que compartilhamos até agora, o anúncio de reduções a partir do dia 1º de outubro”, disse o CEO Doug Parker em e-mail interno à seus funcionários revelado pela ABC News.

Destes 19 mil funcionários, 17.500 são sindicalizados e fazem parte das operações (linha de frente) da companhia, como pilotos, comissários, mecânicos, despachantes, agentes de atendimento ao cliente. Os 1.500 restantes são funcionários administrativos que trabalham nos escritórios.

Outras 21 mil pessoas também sairão da companhia, mas através de programas de aposentadoria antecipada, demissão incentivada e licenças não-remuneradas. Somados, são 40 mil funcionários a menos, na maior saída de pessoal na história da empresa, que já passou por uma Recuperação Judicial no passado.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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