Depois de não conseguir um resgate do governo britânico tendo sua ilha privada de £ 80 milhões como garantia, Sir Richard Branson pretende vender sua parte na Virgin Atlantic antes do final de maio.
Sem muitas alternativas, a empresa aérea do bilionário Branson está se concentrando em obter um novo apoio de investidores privados. Segundo fontes do mercado disseram à Forbes, diz-se que cerca de 50 possíveis interessados enviaram perguntas sobre a empresa, com os pretendentes visando aos mais diversos tipos de participações, como investir em dívida, aportar patrimônio ou fazer empréstimos. O banco de investimento contratado pela Virgin Atlantic, Houlihan Lokey, diz que está avaliando todas as possibilidades.
Dizem que os potenciais investidores incluem o fundo soberano de Cingapura Temasek e o investidor de Wall Street, Cerberus Capital Management. Várias partes podem formar consórcios enquanto revisam as informações financeiras da companhia aérea. Fontes afirmaram ao Sunday Telegraph que Houlihan Lokey pretende concluir a operação de resgate antes do início de junho.
Entende-se que uma opção possível poderia ser colocar a empresa em situação de “administração” (uma espécie de Recuperação Judicial). Sir Richard, um dos homens mais ricos do mundo, continuará bancando os negócios à medida que a busca por investimentos continuar.
“A Virgin Atlantic está comprometida em continuar fornecendo conectividade essencial em termos competitivos para consumidores e empresas na Grã-Bretanha, assim que sairmos desta crise”, disse a empresa num comunicado.
Além da empresa inglesa, a Virgin Australia, a segunda maior empresa de aviação em seu país e pertencente ao grupo Virgin, também está com problemas e entrou em “administração” depois de não conseguir um resgate de 710 milhões de libras por parte das autoridades australianas.
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