Spirit tem planos para o Brasil e considera adquirir Embraer e Boeing

A Spirit Airlines continua aberta a adicionar um novo tipo de aeronave à sua frota 100% composta de modelos Airbus. Um movimento que o presidente-executivo da Spirit, Robert Fornaro, insiste que não necessariamente vai corroer a vantagem de custo do modelo ultra low cost da companhia aérea.

Avião Airbus A319 Spirit Airlines
A319 da Spirit – Imagem: Spirit Airlines




Fornaro diz que o A220 da Airbus e produtos fabricados pela Boeing continuam na mesa, e também disse que está considerando os jatos da Embraer.

“Quando eu era CEO da AirTran, tínhamos dois tipos de frota, e nós tínhamos o menor custo de qualquer um na América do Norte”, disse Fornaro à FlightGlobal ontem, 24 de setembro. A AirTran Airways operou tanto os Boeing 737 como os 717.

A Spirit pretende tomar uma decisão de frota nos primeiros meses de 2019, disse Fornaro. A companhia atualmente opera 121 narrowbodies (aeronaves de corredor único) da Airbus e tem pedidos para outros 55, com entregas até 2021, de acordo com o Flight Fleets Analyzer.

Ainda é desconhecido se a Spirit escolherá narrowbodies maiores com maior alcance ou modelos menores, como o A220 ou o Embraer E-Jet. Fornaro imagina possibilidade de ambos os cenários coexistirem no futuro da Spirit.

A companhia avaliará o desempenho do A321LR e do mais novo A321XLR, bem como dos narrowbodies de longo alcance da Boeing, tipos que podem permitir que a Spirit se expanda para lugares como cidades no Brasil, diz ele.




Por outro lado, uma aeronave menor como o A220, com cerca de 130 a 160 assentos, poderia funcionar para operar rotas de menos de 1.000 nm (1.852 km) para as cidades secundárias, diz ele.

“Uma opção a ser considerada é: queremos ter um avião que faça missões relativamente menores”, diz Fornaro. “Queremos projetar uma frota que crie muita opcionalidade.”

A Spirit é a companhia aérea com os preços mais em conta do mercado norte-americano, mas cobra por serviços adicionais, incluindo até mesmo cobrança pela bagagem de mão.

 
Informações pelo FlightGlobal.
 

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Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.net
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

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