SWISS, para apreciar a viagem tomando um chocolate suíço.

FlightReport

Carlos Roman é editor do AEROIN e viajou para Roma com a SWISS, acompanhe como foi a experiência de voar numa das melhores empresas da Europa.

 

Como que com “precisão suíça”, a SWISS INTERNATIONAL AIRLINES fez uma oferta de passagens a excelentes preços, justamente na semana em que estava conversando com minha esposa sobre nossas férias. Daí em diante o mais difícil foi escolher o destino – já que a promoção contemplava voos para toda a Europa -, no que acabou falando mais alto a nossa descendência e decidimos conhecer a ITÁLIA.

Uma observação: sobre a Itália vou escrever em outro post, pois com muita pesquisa conseguimos um roteiro muito legal, conhecendo muita coisa sem estresse e nem correria, pagando preços muito justos nas coisas. Como muita gente já nos pediu esse roteiro, vamos compartilhar.

Texto e fotos por Carlos Roman

 

#PARTIU ITÁLIA

A SWISS está operando com seus Airbus A340-300 no Terminal 3 de Guarulhos, que está supermoderno e alinhado com o que há de melhor no mundo, embarcar foi muito fácil. Havíamos feito o check-in pela internet um dia antes do voo e escolhemos com tranquilidade nossos assentos, viajamos no fundo da aeronave na fileira com dois assentos lado-a-lado (caso você queira reservar assentos com mais antecedência, pagará uma taxa de US$ 70, aproximados).

Nos acomodamos. O espaço é suficiente para ficar confortável no voo de 12 horas. Se você tem menos de 2m de altura, acredito que pode acomodar-se com tranquilidade também. O kit da classe econômica possui o tradicional travesseiro, cobertor e fones de ouvido. Pontualmente às 20h30 nós decolamos de Guarulhos.

Enquanto navegava pelas variedades da revista de bordo, encontrei uma matéria que especialmente me atraiu, sobre o show aéreo que aconteceu em Payerne, onde uma aeronave da SWISS voou lado-a-lado com alguns caças da Força Aérea Suíça, foi muito legal. E mais legal ainda a empresa divulgar eventos aeronáuticos. Como muitos sabem, aqui no AEROIN somos os maiores incentivadores da cultura aeronáutica, a fim de que as pessoas apreciem a aviação, além de somente viajar de avião.

O jantar foi servido aproximadamente uma hora após a decolagem, escolhi o frango empanado com um molho agridoce. Eu gostei. A outra opção seria uma massa, mas se você quer outro tipo de comida especial, pode escolher durante o check-in online (ex. comida kosher, vegetariana, etc). Um senhor atrás de nós fora servido com o prato vegetariano.

 

 

A travessia do Oceano Atlântico é feita com as luzes de cabine apagadas para maior conforto. A viagem é longa e ninguém quer dormir quando chegar no destino, então a alternativa é tentar relaxar o corpo e pensar em algum assunto qualquer até pegar no sono (essa é a minha técnica que funciona na maior parte das vezes, embora eu tenha grande dificuldade de dormir em avião, pelo menos relaxo bem).

Na ida, a viagem é quase toda à noite e o sol começa a aparecer quando já estamos sobre a África. A tripulação deixa à disposição dos passageiros uma cesta com snacks, sanduíches (muito gostoso por sinal, eu comi três) e bebidas diversas, para que nós nos sirvamos. O mais engraçado é que bastou minha esposa ir pegar um sanduíche e voltar para o assento com ele na mão que os outros passageiros, vendo, começaram a se levantar em massa e ir pegar seu “sanduichinho” também. Como não foi anunciado que esses lanches estavam à disposição e descobrimos por acaso, se for voar fica a dica.

Sobre o entretenimento a bordo, eu usei-o mais na volta por que relaxei bastante na ida. No quesito músicas (e como eu gosto de escutar música para relaxar em voos longos), há 20 canais de ritmos musicais e mais 400 CDs para você escolher. Junto com a música, passei boa parte do tempo jogando o “Jogo do Milhão”, mas desafortunadamente não consegui ficar milionário -risos. Quanto aos filmes há lançamentos e alguns infantis, mas como eu não sou um grande conhecedor de cinema, então não vou opinar sobre esse quesito.

A tela é boa quando as luzes estão apagadas (maior parte do voo) e não permite que a pessoa do lado veja o que você está assistindo. Para quem gosta, tem o famoso airshow que mostra a posição no mapa e detalhes do voo e da rota, inclusive dados das regiões que estamos sobrevoando.

E é claro que a suíça brasileira não podia estar fora do mapa, portanto ali estava ela, Campos do Jordão em destaque logo após a decolagem de São Paulo.

 

 

Cerca de duas horas antes do pouso a simpática e elegante tripulação suíça (os suíços têm uma elegância natural) serviu um café da manhã bem gostoso com queijo suíço (é claro, quem não gosta?), croissant, leite suíço, chocolate suíço, entre outros (coloquei as fotos para ilustrar tudo o que vou falando). Enfim, deu pra perceber que é tudo suíço.

Pouco antes do pouso a tripulação avisa em qual portão de desembarque vamos parar em Zurique e passa as instruções sobre como chegar nos outros terminais, para ajudar aos passageiros em conexão, como nós. Nos monitores aparece o mapa do aeroporto, que ajuda a entender as instruções da comissária.

Tudo tinha que ser rápido, por que tínhamos somente uma hora de solo para pegar nossa conexão para Roma. E assim foi, após o pouso no horário, descemos no terminal E e seguimos para a imigração da União Europeia onde fomos rapidamente liberados. Seguimos as placas e pegamos 3 minutos de trem para o terminal A.

 

 

Nosso voo para Roma foi feito numa aeronave da Edelweiss, companhia parceira da SWISS. Voo normal, de uma hora, num Airbus A320 com três assentos de cada lado e um corredor. O que eu, particularmente, achei espetacular foi a vista para os Alpes, realmente é divino e faz o voo ainda mais rápido, tirei muitas fotos tanto na ida quanto na volta e editei algumas para colocar aqui no post, espero que gostem das imagens.

Também sobrevoamos a famosa Toscana, passamos por cima de Pisa, e finalmente descemos para Roma.

 

 

E MAIS…

– Nos quatro trechos voados os comissários serviram barras de chocolate suíço para os passageiros, sempre um pouco antes do pouso.

– O trecho de volta entre Roma e Zurique foi feito no A320 da Swiss, ao invés da Edelweiss, no entanto as características do voo foram idênticas ao reportado acima, apenas lamentamos o tempo encoberto que não permitiu uma despedida dos Alpes.

– No texto falamos de nossas refeições na ida e não falamos nada da volta. Bem, no trecho entre Zurique e São Paulo, minha opção de almoço foi um frango novamente, com amendoim, num molho curry, acompanhado de arroz e espinafre. Próximo de iniciar a descida, foi servido um calzone italiano de queijo, bastante gostoso também, junto com um sorvete da Movenpick.

– Entre as refeições, durante a travessia do Oceano, quem quisesse podia se servir de bebida e comida na galley do avião, assim como foi na ida. Olha aí um resumo de tudo o que a gente comeu na viagem.

 

– O free-shop de Roma é bom, compramos algumas coisas, mas o de Zurique é um paraíso das compras (mais pela variedade do que pelo preço), tem de tudo e de todos os lugares do mundo, um dos mais completos que vi.

– Ainda no embarque de Zurique, há lojas das grifes suíças mais famosas do mundo, pra quem gosta o prato é cheio. E tem mais uma informação boa para quem gosta de comprar: o aeroporto de Zurique é o segundo maior shopping center da Suíça

– Além dos free-shops dos aeroportos, a Swiss e a Edelweiss vendem artigos a bordo. Você pode navegar pela revista com os itens a venda e comprar a bordo. Além disso, a Swiss tem um serviço online em que o cliente pode, antes da viagem, escolher os produtos do Free Shop a bordo e reservar o produto para garantir que estará disponível em seu nome.

 

– Todos os voos que fizemos estavam lotados. Especialmente nos trechos de/para o Brasil, ouso dizer que a maioria era de brasileiros. As opções de conexão da SWISS são muitas e são boas, de modo que as pessoas estavam indo/vindo de todos os lugares da Europa.

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Veja a galeria completa com as 159 fotos desses voos com a Swiss

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