Taxista preso no Rio por cobrar R$ 450 para devolver malas de turistas

Receba essa e outras notícias em seu celular, clique para acessar o canal AEROIN no Telegram e nosso perfil no Instagram.

Táxis parados em frente ao Aeroporto Santos Dumont – Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro deteve um taxista que cobrou R$ 450 de um casal – uma mulher brasileira e um homem alemão – com uma criança no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro para entregar-lhes as malas. Segundo reportagem da TV Record (assista no final dessa matéria), o homem foi contratado para levar o casal até uma farmácia próxima, a fim de que fizessem os testes de Covid-19 e depois retornassem ao aeroporto, de onde embarcariam para a Alemanha, onde residem.

Após o exame concluído, na volta, o taxista, de nome Marcos Lins de Araújo, não se contentou com o valor do taxímetro, de cerca de R$ 60, e extorquiu as vítimas a pagar R$ 450, caso contrário ele não as deixaria pegar as malas. O casal acabou por pagar após a intimidação, mas fizeram o correto de se dirigirem à delegacia do aeroporto, onde prestaram queixa.

A Polícia identificou o veículo que era dirigido pelo meliante e o prendeu em casa, em Duque de Caxias. Ele foi detido em flagrante e responderá por crime de extorsão.

Segundo o Jornal Extra, “a ficha criminal do taxista Marcos Lins de Araújo é extensa, com anotações por ameaças, estelionatos, lesão corporal, Maria da Penha e homicídio. Ele foi atuado no artigo 158 do Código Penal, por constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, com pena que varia entre 4 e 10 anos de prisão”.

Ainda assim, o jornal destaca o fato dele possuir autorização da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) para conduzir o táxi como motorista auxiliar, apesar da extensa ficha criminal.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

Veja outras histórias