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A companhia aérea tailandesa THAI Airways International está oferecendo ao público a oportunidade de saber como é a sensação real de operar uma aeronave da companhia.
O projeto “THAI Flying Experience & Beyond” permite o acesso aos simuladores usados por pilotos durante treinamentos que reproduzem de forma muito real a operacionalidade de um Boeing ou Airbus.
O vice-presidente da THAI para Desenvolvimento de Recursos de Aviação, Chatree Pongsak, disse ao jornal Bangkok Post que está liberado o acesso a todos os simuladores da companhia, utilizados profissionalmente na capacitação e reciclagem de pilotos contratados da THAI e de outras empresas internacionais.
As primeiras turmas de participantes iniciaram a experiência no último sábado, 26, mediante pagamento de taxa.
De acordo com o Bangkok Post, os simuladores estão ociosos devido à queda na demanda por treinamentos de pilotos estrangeiros, ocasionada pela pandemia de COVID-19. Com a diminuição do volume de passageiros, a companhia decidiu oferecer o serviço como fonte adicional de receita.
Voos para lugar nenhum
A THAI também planeja disponibilizar voos turísticos panorâmicos, sem destino. A ideia é oferecer aos clientes a experiência de voo para quem está com a locomoção limitada pela pandemia.
Mediante a compra de uma passagem específica, os passageiros podem fazer voos de duas horas em um A320 sobre os principais pontos turísticos da Tailândia. Eles terão acesso a serviço de bordo completo durante a viagem.
Chatree Pongsak informou que a THAI está em processo final para obter permissão da Autoridade de Aviação Civil da Tailândia para os voos turísticos. A intensão é que os voos comecem já em outubro. Segundo o jornal tailandês, o presidente da THAI, Chaiyapruk Didyasarin, disse que, se os voos especiais forem bem-sucedidos, o serviço será ampliado para um Airbus A380.
Assim como muitas companhias aéreas ao redor do mundo, a THAI sofre com os efeitos da pandemia do novo coronavírus. A agência Bloomberg informou que empresa entrou recentemente com um processo de recuperação de dívida no Tribunal Central de Falências da Tailândia e busca alternativas para gerar receita e sobreviver à crise.
Recentemente, a empresa transformou a cafeteria de um de seus escritórios em Bangkok em um restaurante customizado com poltronas e comida de avião.
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