A companhia aérea China Airlines, que embora tenha este nome fica baseada na ilha de Taiwan, publicou um comunicado nesta terça-feira, 11 de maio, esclarecendo informações de que está colocando todos os seus tripulantes em quarentena devido à Covid-19.
Segundo a companhia, em resposta à ativação do “Plano de Compensação 2.0” pelo Centro de Comando de Epidemia Central (CECC) do país, a China Airlines planeja organizar as tripulações aéreas em grupos separados para a execução de quarentenas domésticas de 14 dias.
A companhia aérea, portanto, não estará completamente paralisada e continuará voando com as tripulações disponíveis, mas haverá reduções importantes de oferta. Com isso, toda a mão de obra disponível na companhia será mobilizada.
Os arranjos exatos ainda estão sendo finalizados com o CECC, mas todos os esforços serão feitos para garantir que voos essenciais continuem a operar com as tripulações disponíveis. Os voos, tanto de passageiros quanto de carga, ainda estão em processo de adequação.
A empresa destaca que será dada prioridade às rotas de carga para garantir a continuidade das indústrias. A redução de curto prazo na capacidade de importação/exportação de Taiwan, entretanto, terá um efeito de aumento nos tempos de transporte de carga. As projeções preliminares indicam que mais de 10% da capacidade de transporte de cargas será afetada. O transporte de passageiros será cancelado em rotas selecionadas.
A China Airlines diz estar fazendo todo o possível para continuar prestando seus serviços nas condições atuais, enquanto equilibra as demandas de prevenção de epidemias com o bem-estar físico e mental das tripulações aéreas.
A companhia taiwanesa tem atualmente cerca de 90 aviões ativos em sua frota, sendo a grande maioria jatos de grande porte, como os Airbus A330-300 e A350-900 e o Boeing 777-300 para passageiros, e os Boeings 747-400F e 777F para cargas.
Com informações da China Airlines
