Tripulação descobre que criança a bordo teria sido espancada com martelo pela mãe

Um caso cruel e revoltante tomou conta das manches de vários meios de comunicação nessa semana, devido à covardia de uma mãe que espancou sua filha utilizando um martelo e a colocou em um voo com destino a outro familiar. Felizmente, comissários de bordo do voo desconfiaram de alguns aspectos e descobriram as agressões.

Avião Air New Zealand Airbus A321neo
Airbus A321neo da Air New Zealand – Imagem: Airbus

O caso aconteceu a bordo de um voo da Air New Zealand que havia partido de Napier para Christchurch, ambas cidades na Nova Zelândia, quando dois comissários viram uma menina com vestimentas diferentes e com o rosto pintado de roxo e vermelho. Detalhes como sangue em sua orelha e também ferimentos na boca chamaram a atenção da tripulação.

Os tripulantes abordaram a menina de apenas 9 anos, que havia embarcado desacompanhada, e que adormeceu ao sentar no seu assento. Desconfiados, durante o voo os tripulantes começaram a limpar sua face com um pano úmido, descobrindo diversos ferimentos em partes do seu rosto, levando à suspeita de um espancamento.

A tripulação comunicou o caso ao aeroporto de destino e as autoridades locais e médicos receberam a menina após o pouso da aeronave, levando-a para um hospital para cuidar dos ferimentos.

O caso aconteceu em 24 de junho do ano passado e as notícias vieram à tona nesta última segunda-feira, dia 18 de outubro, após o início do julgamento da mãe da criança no Tribunal Distrital de Napier.

De acordo com informações divulgadas pelo Stuff, as agressões teriam acontecido dois dias antes do voo em questão, quando a mãe, enfurecida, agrediu todo seu corpo e também o rosto. Os promotores do caso também alegam que um martelo foi usado no crime.

A justificativa das agressões, seguidas de um confinamento da menina em uma lavanderia por toda a noite, teria sido por conta de um valor em dinheiro que, segundo a mãe, teria sido pego pela criança sem o consentimento de sua genitora.

Além dos graves ferimentos pelo corpo, orelhas e lábios que serviram como prova, diversas mensagens de texto foram encontrados no celular da agressora enviadas para familiares, para mostrar o que havia sido feito com sua filha.

Ainda de acordo com informações, a menina e seus irmãos estavam sob a custódia do departamento de serviços infantis da Nova Zelândia, mas foram devolvidos à mãe com a supervisão de uma assistente social. Para esconder as agressões da assistente, a mãe resolveu enviar a filha para outros parentes.

O promotor do caso destaca a crueldade da mãe para com sua filha, em mascarar todas as agressões, quando a mulher usa de artifícios como roupas alegres e uma pintura de rosto para mascarar o espancamento.

O julgamento durará três dias e a sentença que a mulher poderá enfrentar não foi divulgada.

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Ativo no Plane Spotting e aficionado pelo mundo aeronáutico, com ênfase em aviação militar, atualmente trabalha no ramo de fotografia profissional.

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