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Um comissário de 54 anos que trabalhava para a Qantas foi levado à justiça acusado de se expor a uma colega durante o voo. O homem, de New South Wales, na Austrália, foi acusado do ato indecente em abril de 2019.
Ele inicialmente enfrentou as acusações em março de 2020, mas o processo foi adiado devido à Covid-19, segundo reporta a mídia australiana. Demitido da companhia, o ex-funcionário da Qantas pode pegar sete anos de prisão se for considerado culpado.
O homem e a mulher estavam trabalhando em um voo de Perth para Melbourne quando ele supostamente se expôs. A suposta vítima enviou mensagens de texto a um amigo durante o voo sobre o comportamento do homem e como ela se sentia angustiada.
Ela relatou as acusações quando voltou a Perth alguns dias depois, e a Polícia Federal Australiana (AFP) acusou o homem no final de 2019. O policial sênior da AFP, Steve Proud, disse que não há desculpas para comportamentos ofensivos em qualquer local de trabalho, mas especialmente no avião.
“Este caso deve servir como um aviso para as pessoas de que o comportamento ilegal no ar será processado em terra”, disse o oficial. “Não há desculpa para essas ações em uma aeronave ou em qualquer outro lugar – todos têm o direito de ser livres de assédio, atenção indesejada ou atos indecentes.”
O homem foi demitido pela Qantas desde que as alegações surgiram. Um porta-voz da Qantas disse: “Assim que este incidente foi relatado, imediatamente conduzimos uma investigação no local de trabalho e o demitimos. Temos tolerância zero para qualquer forma de assédio. Todos têm o direito de se sentir seguros e respeitados quando vêm para o trabalho.”
O homem se apresentaria ao tribunal neste início de janeiro, mas até a presente data ainda não há uma atualização sobre o resultado do julgamento.
