Início Empresas Aéreas

Tripulantes de empresa aérea contrabandearam R$ 277 mi em iPhones para a Rússia

Dez pessoas, incluindo tripulantes de uma companhia aérea russa foram presos em Nova Iorque por contrabando de iPhones numa cifra que chega a R$277 milhões.

Segundo um comunicado da Corte do Distrito Leste de Nova Iorque, os acusados serão indiciados por transporte de mercadoria roubada, falha de comunicação de exportação, exportação ilegal de eletrônicos e conspiração para cometer estes crimes. Todos os envolvidos são russos, muitos funcionários e ex-funcionários da Aeroflot, seus nomes são Akmal Asadov, Sayuz Daibagya, Anton Perevoznikov, Shohruh Saidov, Marat Shadkhin, Kirill Sokhonchuk, Zokir Iskanderov e Azamat Bobomurodov, além de outras duas pessoas que ainda não foram presas.

A investigação foi conduzida em parceria entre FBI, CBP (Controle de Fronteiras), Câmara de Comércio e Polícia de Nova Iorque.

Segundo a corte, foram contrabandeados $50 milhões de dólares (equivalente a R$ 277 milhões) em iPhone, com alguns iPads e Apple Watches também entre as cargas. O esquema era orquestrado por Sayuz ainda na Rússia, que entrava em contato com tripulantes e com Akmal, Kirill, Anton e Marat, que sempre estavam nos EUA.

Os iPhones obtidos eram muitas vezes roubados e vendidos aos russos para contrabando. Para se ter uma ideia, entre agosto e dezembro do ano passado apenas Sayuz fez quatro viagens levando mil produtos da Apple avaliados em $1 milhão de dólares (R$ 5,56 mi). Apenas numa destas viagens Sayuz levou nove malas com 235 produtos da Apple avaliados em $250 mil dólares.

Como resultado da investigação, além das 10 pessoas com mandado de prisão, 113 funcionários da Aeroflot tiveram vistos revogados e não podem entrar nos EUA. Durante o mandato de busca e apreensão foram encontrados $600 mil dólares (R$ 3,3 mi) em espécie, além de diversos aparelhos. Não foi divulgado se a Aeroflot em si foi punida pelo contrabando.

Sair da versão mobile