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Um dos últimos Boeing 767 de passageiros fabricados ganhará nova vida ‘na fronteira’

Apesar da pouca idade, um Boeing 767 da LATAM (mas ainda nas cores da TAM) voou para a fronteira dos EUA com o México para ganhar uma nova vida.

De matrícula PT-MOE, o avião foi produzido em 2013 para a então LAN Chile, na época já em rumo de fusionar-se com a brasileira TAM, para se tornar então o Grupo LATAM que conhecemos hoje. Pouco depois de um ano após ter chegado no Chile, ele foi transferido para a filial brasileira, onde tinha voado desde então.

Esse foi um dos últimos 767 de passageiros a serem produzidos no mundo, depois dele, apenas cinco aeronaves saíram da linha de montagem da Boeing para levar pessoas, e não carga. Desde então, a fabricante americana só tem produzido jatos do modelo 767 para cargas e para fins militares, como reabastecimento em voo e transporte tático, principalmente para a Força Aérea Americana (USAF).

Apesar da pouca idade, o jato foi escolhido pela LATAM para ser um dos 8 de sua frota a virarem cargueiros, processo que a empresa tem acelerado nos últimos meses. Lembrando que, nessa mesma semana, a empresa enviou um jato de mesmo modelo para Singapura, no sudeste asiático.

Mas o PT-MOE será convertido num local para mais próximo, já que na segunda-feira (11) foi levado de Santiago do Chile para Brownsville, a cidade mais ao sul do Texas e mais ao leste da fronteira entre os EUA e o México.

Trajetória do voo de translado – RadarBox

A cidade faz divisa com a cidade de Heroica Matamoros, no estado mexicano de Tamaulipas, sendo separada de Brownsville apenas pelo Rio Grande. Apesar da proximidade das cidades, não é um ponto comum de travessia de imigrantes, já que o relevo plano facilita a fiscalização da patrulha de fronteira dos EUA.

Outro ponto é que a cidade está a poucos quilômetros de McAllen, que sempre teve grande fluxo migratório. Por outro lado, o Aeroporto onde o Boeing 767 pousou e será convertido, está apenas a menos de 3 quilômetros da fronteira com o México.

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