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À medida que a crise do covid-19 evolui, a operação de carga da United emerge como um canal crítico para levar mercadorias que salvam vidas onde são mais necessárias, bem como para garantir algum movimento na empresa enquanto a maior parte da sua frota está estacionada em vários aeroportos dos Estados Unidos.
Na semana passada, a empresa aérea se uniu ao Flexport.org, uma entidade focada em ações sociais de alto impacto com sede em São Francisco, para importar duas remessas de equipamentos de proteção médica e pessoal (EPI) destinados a Nova Iorque e Califórnia.
Uma dessas cargas chegou a São Francisco vinda de Xangai a bordo de um Boeing 787-9 de passageiros fretado. Ela continha 1.000 ventiladores, 70.000 óculos e 300.000 máscaras, todos doados pelo cofundador da Alibaba e proprietário do Brooklyn Nets, Joe Tsai e sua esposa, Clara Wu Tsai. Esses itens foram então retirados do Dreamliner e colocados num Boeing 777 para que fossem levados a Nova Iorque, onde foram distribuídos para 14 hospitais, centros médicos e asilos na região.
A segunda remessa chegou a São Francisco no dia seguinte, contendo roupas cirúrgicas, roupas de proteção e vários milhões de máscaras para socorristas na Califórnia. Os funcionários da United descarregaram a aeronave na chegada e ajudaram a colocar os EPI em caminhões para entrega nos hospitais da Bay Area.
Nessa atual crise, sem precedentes, a United está operando uma média de 20 voos somente com carga por dia entre seis centros e cidades dos EUA na Ásia, Austrália, Europa e Oriente Médio.
A empresa diz: “Estamos movendo milhares de libras de suprimentos médicos, produtos farmacêuticos e EPIs, além dos mencionados acima, para ajudar a conter a disseminação do COVID-19 e tratar os afetados”.
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