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Veja o que já se sabe sobre o Boeing 767 que quebrou o trem em um pouso comum

O trem de pouso quebrado do Boeing 767 – Imagem: AIAS

Pouco mais de um ano atrás, em 28 de agosto, acompanhamos o incidente no qual um Boeing 767 teve uma das pernas de seu trem de pouso principal completamente partida em plena aterrissagem, sem qualquer carga excessiva aplicada sobre a estrutura.

Na ocasião, um vídeo registrou o pouso no Aeroporto Internacional Aurel Vlaicu, em Bucareste, na Romênia, e mostrou que a aeronave da empresa aérea americana Omni Air, um 767-300 de matrícula N423AX, com 64 pessoas a bordo, efetuou um pouso comum e suave, sem intercorrências, mas instantes depois enfrentou o problema com o trem de pouso principal esquerdo.

Caso você não tenha visto o vídeo ou queira relembrar o momento em que o jato foi registrado se arrastando pela pista após a quebra, pode acessar clicando aqui.

Agora, a autoridade romena de investigação (AIAS) apresenta seu parecer preliminar sobre a ocorrência, descrevendo o que já descobriu a partir das evidências colhidas e das análises efetuadas até o momento.

O Boeing 767 após o incidente – Imagem: AvHerald

Segundo o relatório, o componente que se partiu – o cilindro externo do trem de pouso esquerdo – foi submetido a um detalhado exame metalográfico na sede da Boeing em Seattle, sob a supervisão direta do representante da AIAS e dos especialistas do NTSB (o órgão de investigação dos transportes dos Estados Unidos).

Os resultados preliminares mostraram que as características da superfície da peça no local em que houve a quebra são consistentes com um mecanismo de iniciação da deterioração do material de base devido ao seu superaquecimento, seguido por um mecanismo de propagação de trinca assistido pela ação de hidrogênio.

Os exames identificaram, nas áreas adjacentes à zona de ruptura, inúmeros danos do metal base sob a camada de cromo.

O laudo de perícia do cilindro externo do trem de pouso está sendo elaborado e, no momento, a investigação continua com a análise dos procedimentos e processos mecânicos e/ou químicos aplicados ao cilindro externo durante a última revisão do trem de pouso.

Com informações da AIAS

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