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Trazemos hoje a você, leitor do AEROIN, mais um bonito vídeo que tem circulado pelas redes-sociais, mostrando o grande jato militar C-17 Globemaster voando muito próximo a outra aeronave em que estava o cinegrafista do registro.
Close enough?! 😎✈️ pic.twitter.com/GpwzIss2gk
— Breaking Aviation News & Videos (@breakingavnews) December 14, 2020
Embora tenha dimensões não tão expressivas quanto os enormes cargueiros AN-124 e AN-225 da Antonov, o grande avião da US Air Force (USAF, a Força Aérea dos Estados Unidos) que você pôde ver no vídeo acima se destaca no meio militar por uma característica semelhante à deles: uma ampla fuselagem que permite o transporte de cargas acima das medidas padrões ou um número elevado de pessoas ao carregar tropas e fazer evacuações.
Segundo descreve a USAF, o C-17 mede 174 pés de comprimento (53 metros) com envergadura de 169 pés e 10 polegadas (51,75 metros). A carga é carregada no jato por meio de uma grande rampa traseira e sistema de portas que acomoda praticamente todos os equipamentos transportáveis por ar do Exército, como um tanque principal de batalha M1 Abrams de 69 toneladas, veículos blindados, caminhões e reboques.
Além disso, o piso de carga é feito de roletes para acomodar paletes, mas que podem ser girados para tornar o chão plano para acomodar veículos com rodas ou esteiras. O C-17 foi projetado para lançar 102 paraquedistas carregando todos os seus equipamentos. A capacidade máxima de carga útil do C-17 é 170.900 libras (77.519 quilogramas).
A aeronave é movida por quatro motores turbofan Pratt & Whitney F117-PW-100, que são baseados nos comerciais Pratt e Whitney PW2040 usados no Boeing 757.
Cada motor disponibiliza 40.440 libras de empuxo e inclui reversores que direcionam o fluxo de ar para cima e para frente para evitar a ingestão de poeira e detritos, além de fornecerem empuxo suficiente para deslocar a aeronave para trás em solo ou criar arrasto em voo para taxas máximas de descida.
O C-17 Globemaster foi desenvolvido para a USAF a partir da década de 1980 pela McDonnell Douglas e, depois de já em produção e operação, continuou a ser fabricado pela Boeing a partir de 1997 depois da fusão das duas construtoras. Além dos norte-americanos, também foi entregue a países como Inglaterra, Canadá, Austrália, Qatar, entre outros.
