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Companhia aérea Virgin Atlantic entra com Pedido de Recuperação Judicial

Virgin Atlantic A330

A Virgin Atlantic acabou de entrar com Pedido de Recuperação Judicial nos EUA, sendo mais uma grande aérea que recorre à proteção judicial na crise. A informação foi divulgada pelo Business Insider e confirmada por vários especialistas do setor. A empresa britânica fundada pelo bilionário Richard Branson fez o pedido de Chapter 15 na Corte de Falências de Nova Iorque.

É a mesma corte que está lidando com os pedidos de Chapter 11 da LATAM e da Avianca. A grande diferença do Chapter 11 para o 15, é que este último permite que empresas não listadas nas bolsas de valores dos EUA entrem em Recuperação Judicial no país.

No caso, a companhia aérea britânica é uma empresa de capital fechado, sendo 51% das ações pertencentes ao grupo Virgin e 49% da Delta Air Lines. Pelo fato da Virgin Atlantic possuir negócios nos EUA, além de ter investidores americanos, ela é autorizada a entrar com o Chapter 15, que é uma espécie de Recuperação Judicial para empresas estrangeiras.

Segundo o site da corte de Nova Iorque, “um dos mais importantes objetivos do Chapter 15 é permitir a cooperação e comunicação entre as cortes americanas e as partes interessadas com cortes do exterior”.

Por enquanto, não está claro quais serão os passos da Virgin Atlantic, que não solicitou o pedido nas cortes britânicas, onde foi fundada e é baseada.

Vale lembrar que a empresa aérea irmã, a Virgin Australia, também entrou com Pedido de Recuperação Judicial e deverá ser colocada a venda em breve. A Virgin Atlantic já tinha anunciado a aposentadoria do Jumbo Boeing 747 e dos Airbus A330-200, além da demissão de mais de 3 mil funcionários devido à queda drástica na demanda.

O seu fundador, Richard Branson, estava tentando inclusive vender parte da divisão espacial da empresa para salvar a empresa aérea:

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