A companhia aérea espanhola Vueling, que até hoje só voa com jatos da Airbus, analisa uma mudança para a Boeing, incluindo o 737 MAX.
Um compromisso forte e sólido vindo da empresa pertencente ao Grupo IAG com o 737 MAX poderia ajudar a Boeing com sua crise. A credibilidade junto a passageiros e também a algumas companhias aéreas vem se mostrando bastante abalada, e o voto de confiança de Willie Walsh, CEO de um dos maiores grupos aeroespaciais do mundo, pode dar à fabricante norte-americana exatamente o apoio de que precisa.
Walsh ainda considera o Boeing 737 MAX uma ótima aeronave, como explicou em uma entrevista ao aeroTELEGRAPH. “A Boeing vai resolver o problema”, disse o CEO do Grupo IAG. Ele não teria nenhum problema em viajar a bordo de um Boeing 737 MAX: “Eu me sentiria bem.”
O grupo – que inclui a Aer Lingus, a British Airways, a Iberia, a Level e a Vueling – ainda não opera o MAX. Mas Walsh quer fazer mais com a Boeing no segmento de médio curso.
“Dado o tamanho da nossa operação, não vejo razão para nos limitarmos à Airbus. Em parte, a impressão parece ser a de que seremos sempre uma operadora Airbus pura. Mas isso não é saudável. A competição tem que prevalecer entre os fabricantes de aeronaves”, explica Walsh. “Desde 2012 já consideramos a atualização da frota da Airbus da Vueling para a Boeing”.
Naquela época, porém, chegou à conclusão de que o impacto na operação teria sido muito grande. “A Vueling é muito mais madura hoje. A IAG amadureceu como empresa e poderíamos dar à Vueling mais apoio para a mudança”, explica ele. A frota da companhia aérea de baixo custo é atualmente composta por 119 aeronaves Airbus A319, A320, A320neo e A321.
O Boeing 737 MAX também pode ser uma opção para a British Airways: “Também consideramos o uso de outra modelo na frota da base Londres-Gatwick”, afirmou Walsh.
Informações pela aeroTELEGRAPH.